segunda-feira, 29 de junho de 2009
Copa 2010: prato cheio para quem gosta de adrenalina na veia!
domingo, 28 de junho de 2009
A debatida "queda" da exigência do diploma de jornalismo para atuar como jornalista...
sexta-feira, 26 de junho de 2009
Ainda o trem em Nova Friburgo, me espantando cada vez mais
Se antes já achava importante, mesmo que o argumento pudesse ser de que a população votou no então candidato por conta, principalmente, da sua audaciosa proposta de um trem sobre o rio...
Entretanto, parece que a postura do governo, infelizmente, não é essa... o que podemos fazer neste sentido?
Acho que nosso grande problema são as atividades de cada um que está inconformado individualmente, que discorda claramente, que não enxerga viabilidade desta obra, mas que não encontra tempo, em conjunto, com os demais de organizar qualquer mobilização que seja forte o suficiente para ser eficaz, envolvendo pessoas da cidade que não debatem aqui.
A esfera do Orkut é mais no sentido de informar, de colocar algumas faíscas, mas fogo mesmo é a rua... Este é o desafio de quem opina no Orkut, de se colocar na esfera pública, tendo em vista que determinadas questões somente são ouvidas da forma mais tradicional possível.
domingo, 21 de junho de 2009
Quero sua risada mais gostosa...
sexta-feira, 19 de junho de 2009
Em Nova Friburgo, um trem que não saiu da maquete...
O fato (http://in360.globo.com/rj/noticias.php?
1- O atual prefeito é uma fraude eleitoral. Afinal, nada do que ele propôs nas peças de comunicação de sua campanha está sendo colocado em prática. Pelo menos até agora, não se vê sequer sinal de que suas principais bandeiras de campanha serão realizadas.
2- A equipe de governo parece ter caído de pára-quedas na Prefeitura. Um projeto como esse, que foi âncora da campanha eleitoral do então candidato, que na época era tecnicamente viável e possuía inclusive parcerias com empresas interessadas em investir no projeto, HOJE se mostra inviável e sem qualquer parceria... estranho, né?
3- Tendo a acreditar que a população de Nova Friburgo se apresenta totalmente dissociada do que vem acontecendo e que votou no atual prefeito como uma forma de galhofar da política institucional, da política eleitoral e, assim, mostrando, de certa forma, a falência das atuais instituições políticas democráticas. Por que falo isso? Cansei de escutar pessoas durante o período eleitoral dizendo (rindo disso como piada) que “voto no velhinho porque quero andar de trenzim”.
5- A questão incômoda: que novas lideranças existem em Nova Friburgo hoje? Caso existam, quais destas lideranças teriam potencial para desenvolver um projeto de radicalização democrática? Infelizmente, hoje, eu não vejo ninguém, tendo em vista que não considero que Gláuber, Olney ou mesmo Verly estejam neste nível, por diferentes razões. Apesar disso, eles podem se credenciar a um projeto deste nível, mas até hoje ainda não mostraram sinais de que isso possa ser possível em suas trajetórias... a largada para 2012 está dada e as peças estão na mesa.
domingo, 14 de junho de 2009
O entendimento da complexidade das práticas cotidianas como desafio para a eficácia da comunicação em prol da sustentabilidade planetária*
Os campos do consumo e da vida cotidiana atualmente remetem a uma espécie de purgatório global das questões ambientais. Isso faz sentido quando analisamos as estratégias e peças de comunicação ou os produtos simbólicos midiáticos que incentivam algumas mudanças individuais cotidianas “simples” (serão mesmo simples?) como forma de enfrentar a complexa “crise ambiental” a fim de gerar um contexto de possibilidades para a sustentabilidade planetária.
Este artigoinsightreflexão possui um argumentoprovocação aberto a trocas virtuaisreaisatuais futuras que contribuam para uma maior eficácia da comunicação em promover a realização de uma (ainda) utopia sustentável. Inicialmente, parto das seguintes questõesincômodos:
1) As comunicações contemporâneas que procuram promover sustentabilidade estão em sintonia com as práticas sociais cotidianas de indivíduosconsumidorescidadãos, considerando que, predominantemente, posicionam o campo do consumo como uma esfera de ação de indivíduospecadoresculpados que conspiram contra a redenção mundial “necessária” para salvar o planeta?
2) A elaboração de campanhas publicitárias e produtos simbólicos midiáticos que pretendem promover sustentabilidade considera, por exemplo, a produção de identidade, hostilidade, distinção e reconhecimento social, entre outros, pelos indivíduosconsumidorescidadãos como dimensões inerentes ao campo do consumo?
3) Os indivíduosconsumidorescidadãos são heróis, vilões ou nenhum dos dois?
No atual contexto de “crise ambiental” fica evidente uma mudança de status dos indivíduosconsumidorescidadãos. Se até a década de 1980, éramos(!?) meras vítimasmanipuladas pelos meios de comunicação e publicitários, atualmente aparecemos(!?) como pecadoresresponsáveis pela reversão do agravamento da crise ambiental na recente cruzada mundial empreendida pelos governos, empresas e organizações não governamentais em prol da salvação ou sustentabilidade planetária.
Esta transição pode ser percebida se atentarmos para como que “nunca antes neste” planeta se comunicou tanto — e geralmente de maneira urgente, obrigatória, necessária, moralista e global — sobre as ações “simples” que cada indivíduoconsumidorcidadão podedeve adotar a fim de salvar o planeta em que habita.
Um resultado deste processo, iniciado no Brasil a partir da RIO92, pode ser percebido tanto no consenso sobre (o aumento d’) a gravidade da “crise ambiental” e na inércia de ação em uma esfera macroglobalinstitucional, quanto em um aumento dos dilemas dos indivíduosconsumidorescidadãos nas micro-esferas da vida cotidiana.
“Todos nós” estamos imersos neste fogo ardente criado em torno de indivíduosconsumidorescidadãos que somos, não?
Desta forma, será que esta visão mais holísticareflexiva, de que estamos todos juntos nesta canoa furada não significa romper com um certo maniqueísmo entre “bom” e “mau” que é “necessário” para a manter a ordem, pelo menos a cosmológica, tão cara ao mundo ocidental? Ao mesmo tempo, será que a nova (des)ordem mundial já não está fazendo isso na prática (e na marra...), ao mostrar que, como canta Caetano, “alguma coisa está fora da ordem, fora da nova ordem mundial”?
Não tenho as respostas agora, felizmente(!), mas ficarei satisfeito se conseguir gerar uma reflexão em indivíduosconsumidorescidadãosprofissionais atuantes no mercado de comunicação, mesmo que discordem do argumento (isso faz parte!). Dada a importância destes indivíduosconsumidorescidadãosprofissionais (que imagino serem vocês que lêem este artigo) em um contexto de “crise ambiental” global, acredito que a reflexão vale a pena. Afinal, quem produz as comunicações deste teatro messiânicoeletrônicomaniqueístacontemporâneo?
Ora, o segmento de comunicação já procura entender as práticas cotidianas dos indivíduosconsumidorescidadãos para a comunicação de mercado em setores como alimentação, bebidas, higiene e limpeza, entre outros. Isso acontece com a incorporação de metodologias inerentes à antropologia, em especial a etnografia e a observação participante, que parecem ser as “bolas da vez”. Esta incorporaçãoapropriação não constitui novidade. As principais “inovações” de marketing e comunicação derivam das ciências sociais, seja na interpretação dos dados quantitativos ou da realização de pesquisas comportamentais, até a década de 1970, passando pela realização de grupos focais e valorização simbólica nas décadas de 1980 e 1990.
Logo, por que não pensar também no (atualmente badalado) etnomarketing das práticas cotidianas de consumo relacionadas ao agravamento da “crise ambiental”? Trata-se de uma provocação consciente em prol do planeta... Da mesma forma, porque não aplicar conceitos (ou seriam modas?) como “comunicação integrada”, “total” ou “global” na promoção da sustentabilidade planetária?
Onde quis chegar com este artigoinsightreflexão?
(1) Na importância dos profissionais de comunicação e marketing; e
(2) Na existência de um descompasso entre a comunicação de ações em prol da sustentabilidade planetária e a vida cotidiana dos indivíduosconsumidorescidadãos que recebem estas mensagens.
Afinal, quando se comunica uma mensagem de uma forma equivocada, o indivíduoconsumidorcidadãoreceptor — que não é burro, nem idiota — não “compra” a idéia e, no caso em tela, não a coloca
Certamente não serão as peças de comunicação ou os produtos simbólicos midiáticos que irão resolver a “crise ambiental”, muito menos os indivíduosconsumidorescidadãos, mas, pelo menos, as comunicações em prol de um mundo sustentável podem se transformar em uma frente de luta eficaz para as tais “mudanças nos estilos de vida”. Se, junto com isso, os debates transnacionais e intersetoriais em uma esfera pública ampla e ampliada se tornarem uma prática contínua ao invés de pontuais encontros globais midiatizados, quem sabe as luzes ao final do túnel se tornem a esperança de que “dias melhores virão”?
* artigo publicado no site Nós da Comunicação em 18/6/2009 (http://www.nosdacomunicacao.
Reticências...
Abri o jornal de domingo que há tempos não lia
Um jornal que nem era da cidade em que estou (e vivo), nem do estado em que estou (e vivo), mas era do país em que estou (e vivo)
E fazia diferença?
Globalização
E minha cabeça estava alguns dias antes
Memória, madrugada, noite
Um olhar e um sorriso até então nunca vistos (será sempre assim que acontece?)
Irreverente
Envolvente
Inteligente
Facilmente capturou meus olhares
Fui atraído como um imã
Atraído ou percebi algo diferente ali? (não seria a mesma coisa?)
Sei lá
Já não sei de nada
Nem quero saber
Não importa em nada além da memória boa que trago em mim daquele momento
Até porque o “saber” é terminal, fim de linha, ponto final que não gosto de usar
Então, deixo aberto... adoro reticências
Quero reticências
Carinhosas e intensas
E a vida que continua
Virei a primeira página, o mundo num pedaço de papel em um domingo calorento
E a mente não mente, mas pensa, lembra, deseja
Quando será mesmo que nos veremos?
Não sei
Não importa saber...
Se estamos nos vendo o tempo todo em minha mente, na minha frente
Só agora
Neste momento mental que materializo na escrita de uma tela de computador
Esta coisa toda que vem a mente
Que mente pra mim ao me fazer dizer que não me importa
Pois importa...
“Me diz, me diz, como é que se diz ‘eu te amo’?”
sobre o Simonal...
Fica muito claro o boicote cruel que a esquerda (nada democrática, diga-se de passagem...) infligiu ao Simonal. Entretanto, me chamou atenção o caráter arrogante e prepotente do cantor, que me parece ter gerado essa contrapartida da esquerda pseudo-revolocionária dos anos 196/70.
A falta de base que lhe permitisse administrar seus ganhos e uma idéia de que o mundo girava a sua volta (chama-se egocentrismo) me parecem ter sido determinantes para que o cantor se complicasse quando a grana acabou.
Mas ficou um pensamento legal pra mim: se um cantor como o Simonal não conseguiu se criar com aquela marra que ele cultivava, por que será que eu conseguirei algo com uma postura igual?
Logo, humildade é preciso, viver também é preciso...