sexta-feira, 27 de março de 2009

Liminar que baixa a passagem = desmobilização?

Uma liminar judicial é algo incerto, porque cabem ainda recursos infinitos, tendo em vista que trata-se de primeira instância (mesmo sendo leigo no assunto, acho que é assim que funciona, se não for, aceito as orientações dos advogados...).

A que determinou ontem, 26/3, que o valor da passagem de ônibus em Nova Friburgo volte a ser R$ 2, depois de ter subido para R$ 2,50 há 15 dias, sem a necessária discussão com a sociedade prevista em lei , evidencia uma preocupante possibilidade de desmobilização da manifestação marcada para o dia 30/3.

Este fato coloca um novo componente na posição do movimento "capitaneado" por partidos políticos "de esquerda" e sindicatos.

Vou remeter novamente a uma questão que levantei na reunião em que estive presente no Sindicato dos Vestuários no dia 16/3 (e isto é apenas minha livre opinião sobre a questão, não sou dono da verdade), apesar da mesma estar exposta duas postagens abaixo...

Torno a enfatizar a importância deste movimento definir um foco de ação que vá além de simplesmente contestar o aumento ou de efetuar relações estruturais com a crise atual do capitalismo ou mesmo "denunciar" os altos lucros da empresa que explora este serviço em Nova Friburgo.

Acredito que o objetivo deste movimento seja mais a democratização desta discussão, de forma a colocar em prática um modelo de regulação do transporte público local que tenha a sociedade civil engajada nas discussões entre a instituição Prefeitura Municipal de Nova Friburgo e a empresa, ou seja, um mercado. Isso seria um avanço de fato rumo à democratização.

Não acredito em pieguices revolucionárias (ou será que a revolução comunista brasileira começará em Nova Friburgo? Pode até ser que sim, mas não creio...). Considero que vivemos em uma sociedade capitalista, na qual a possibilidade de democratização pode levar a um caminho de mudança que é imprevisível (como o mundo em que vivemos hoje, na minha humilde visão...), porém permanente, constante, que rompe com as formas tradicionalmente oligárquicas do fazer política no Brasil e (por que não?) em Nova Friburgo. Além disso, consiste em um objetivo concreto, claro e possível de ser alcançado.

Uma mudança de discursos das entidades (cada vez mais entidades) poderia (de repente até pode, ainda) manter / ampliar a mobilização do dia 30/3, de forma que o objetivo da manifestação seja que a PMNF estabeleça um diálogo amplo com a sociedade civil (não só a organizada, mas também a desorganizada, em seus atores individuais) e a empresa numa espécie de audiência pública ou fórum (com uma metodologia específica para uma situação como esta, de forma a viabilizar a discussão de diferentes pontos de vista e os caminhos que gerem consenso, bem como destacando os dissensos para um aprofundamento de discussão, por exemplo...).

Aliás, este, para mim, é o motivo da atual redução das passagens por liminar concedida à ação civil pública do Ministério Público, que foi provocado pela juridicamente competente secretária geral do PT, obviamente com a concordância deste partido em sua esfera local, e a direção do Sindicato dos Vestuários, além de ser o caminho que possibilitará manter a ação coletiva fortalecida.

Um abraço, bom dia, por agora é isso...

domingo, 22 de março de 2009

Dois anos, um tempo juntos...

Esta postagem é uma comemoração do day after ao completarmos dois anos de namoro, eu e Maria Cândida, esta gata linda que me acompanha. As virtudes muitas convivem com os defeitos de ambos. Afinal já aceitei que ninguém é perfeito, muito menos eu (apesar de às vezes esquecer...), e que por detrás de um belo sorriso ou de uma carinha de anjo se descobre muita coisa diferente disso.

Ontem, 21 de março, completamos dois anos de relação. Este tempo, que, sempre brinco sério, é construído um diazinho de cada vez, senão não dá certo, pelo menos comigo. Colocou muita expectativa, muito projeto futuro, quando isso toma conta da relação, eu caio fora, desanimo legal. Sem querer me comparar ao Martinho da Vila e sua música conquistadora Mulheres ("já tive mulheres de todas as cores... mas nenhuma delas me fez tão feliz quanto você me faz").

Posto aqui minha felicidade de estar convivendo com alguém que me ensina na sua imensa simplicidade, na aceitação e nas suas dificuldades, no querer estar junto incondicional, simplesmente pelo fato de gostar, esteja bem ou mal, com grana ou sem grana, aproveita os momentos comigo como se fossem todos especiais e diferentes. Essa menina é muito especial.

E vem me ajudando a superar uns grilos de relacionamentos anteriores. Desde os 20 anos que não passava mais de dois em uma relação, muito por que eu mesmo não colaborava. Mas tô vendo que isso é possível, um dia de cada vez, hoje mesmo já é um dia a mais, né?

Vamos nessa...

Te amo, Candinha, só hoje!

Amanhã a gente começa de novo e vai assim construindo nossa relação, bonita do jeito que é, ou do jeito que pode ser.

sexta-feira, 20 de março de 2009

Ação coletiva: momento de refluxo

Recentemente, a passagem dos ônibus da única empresa que oferece os serviços de transporte coletivos há 60 anos em Nova Friburgo, aumentou 25% (de R$ 2 para R$ 2,50). O esboço de uma reunião que participei na última segunda confirma o momento de reflexo pelo qual passa a ação coletiva no Brasil e no mundo, por que não?

Me fez pensar muito nos ciclos de comportamento propostos por Hirschman, que consistem em longos períodos de refluxo coletivo e foco nas atividades da vida privada com períodos estanques em que as pessoas se voltam para as ações coletivas. A última deste tipo pode ser localizada entre o final da década de 1960 e meados da década de 1980, sendo antecidida dos 30 anos gloriosos de capitalismo bem-sucedido com base no Welfare State.

Da reunião, decidiram mobilizar, apenas sindicatos e partidos, mais um movimento de moradia e duas associações de um mesmo instituição de ensino superior, salvo eu e mais alguém que esteja esquecendo (ah! Tinha um vereador também). Não tenho nada contra estas instituições, apenas acredito que o resultado da reunião, um panfleto, como instrumento de mobilização soou ao menos anacrônico, por suas "palavras de ordem": "contra os altos lucros" da tal empresa, malefícios derivados da "atual crise do capitalismo", "roubo", contra a "exploração", entre outros...

Enfim, uma discussão estrutural interessante para eles, mas que acredito que em nada vai impactar a população que, de fato, deve estar mais preocupada em como incorporar uma despesa a mais com os R$ 0,50 que terá que desembolsar a cada vez que pegar uma condução. Não que eu desconsidere esta discussão mais geral, apenas acredito que como instrumento de mobilização não vai surtir efeito. Não tenho vocação para profeta, mas procurarei escrever sobre as consequências da manifestação marcada para o próximo dia 24, bem como se o valor da passagem será diminuído ou não.

Como mobilizar em um momento de reflexo?

Minha sugestão seria de apelar para o que importa às pessoas de uma forma geral neste caso, o impacto no orçamento familiar e uma possibilidade que a Lei Orgânica do município prevê, de consulta à população (audiências públicas? Outro instrumento? Não me ficou claro o mecanismo), que não foi aplicada, nem por este, nem pelo governo anterior que acompanhei.

Como poderia ter sido feita esta apelação para mobilização? Usando referências ao papel de consumidor e cidadão, de democratização das questões que tocam à população e da violação da lei configurando aumento ilegal.

O caminho preferido foi outro, talvez menos por não considerarem a sugestão acima, mas sobretudo por não saberem lidar fora dos limites em que sempre atuaram.

domingo, 15 de março de 2009

Tendo um tempinho pra isso...

Tá difícil, tempo tá escasso, me embaraço, mas quero continuar a escrever estas postagens sem pretensão, pois acho-as melhores que aquelas com uma intenção, quase nunca concretizada.

Vou escrever em cinco minutos o que me vier a mente.

Ontem assisti ao filme O curioso caso de Benjamin Button (acho que é assim que se escreve), gostei, ainda não sei se bastante, não sei a intensidade, aliás, acho que não ligo lá muito para isso, mas gostei.

Principalmente, de expor essa vontade-desejo de rejuvenescimento que ronda a mente de muitas pessoas. E a mente mente. Às vezes, contabilizamos somente o que é positivo, quando parecemos mais jovens do que somos. Geralmente isso começa a brotar na minha faixa, entre 30 e 40 anos, estou a fazer 3.3 este ano, antes que se apressem em me dar mais idade que tenho. Na maioria das vezes, desconsideramos as desvantagens de um rejuvenescimento.

No caso do filme, trata-se de um caso inverso e linear de rejuvenescimento, de uma criança que nasce velho e morre criança. Gera uma boa reflexão, um bom debate sobre as alegrias de uma infância diferente e as angústias de uma velhice diferente. São outros prismas, diferentes, apenas isso, segundo o personagem Benjamin.

Bem, dia começando, mais um dia neste mundo que me acolhe e me desespera conjuntamente. Entre textos para ler passarei este domingão, com um tempo (sempre acolhedor e prazeroso) com minha gatinha, Marie Candie...

Nada melhor que iniciar o dia colocando para fora o que se encontra dentro...

Um abraço, e até a próxima brecha de tempo!

terça-feira, 10 de março de 2009

Sobre a igreja católica e o aborto...

Parabéns ao presidente Lula, nosso representante maior até o final do próximo ano por sua manifestação frente a poderosa (cada vez menos) igreja católica. Não tenho religião, não me sinto melhor nem pior que qualquer pessoa que pratique alguma. Mas a reação imediata e conservadora desta igreja frente aos médicos que procederam tecnicamente no aborto legal ao atender uma menina grávida de 9 anos de idade não pode passar batido.

Como também não pode passar batido um monte de outras coisas. Ao passar o abaixo-assinado para minha lista de e-mails, as reações variaram do agradecimento em ter tido a possibilidade de assinar à cobrança de existirem outras coisas mais próximas de mim que precisam de atenção. Ora, cada um escolhe onde se engaja e até mesmo se se engaja, ora bolas. Em pleno século XXI, alguém me dizendo em que devo me engajar? Depois de uma troca de cinco mensagens, tudo resolvido, consenso, paz e amor. Hoje é assim. Algum tempo atrás, ressentimento, raiva do outro. Mudanças percebidas por qualquer um que convive comigo.

"Será que nunca faremos senão confiar na incompetência da América católica, que sempre precisará de ridículos tiranos?", já cantava Caetano Veloso, sempre genial e genioso, disposto a colocar a cara a tapa frente ao poder vigente, como é o caso (ainda) da igreja católica, apesar do crescimento pentencostal, evagélico e de demais religiões.

É esta tradição judaico-cristão que ainda está enraizada nos rincões mais pobres deste nosso Brasil, que reflete todo um arcaísmo, em especial com a superação das correntes mais progressistas da Teologia da Libertação em benefício de carismáticos e conservadores inquisitoriais.

É assim que se deve louvar a atitude de médicos anônimos agora midiatizados, que certamente não procederam da forma que procederam por conta de uma aparição midiática, mas que se transformaram em foco por não estarem de acordo com o domínio judaico-cristão em nossa cultura.

É assim que vamos seguindo em frente...

A menina de Alagoinha

Ontem recebi um abaixo-assinado virtual (são cada vez mais frequentes) de solidariedade com os médicos e reprovação da atitude inquisitorial da Igreja Católica. Repassei para minha lista de e-mails e uma pessoa amiga, me enviou uma resposta interessante e autorizou que eu reproduzisse aqui neste blog, sob o codinome de Maria da Luz Boaventura. Disse que se tratava de precaução, o que me fez pensar estar de certo ponto sendo subversivo, ai, ai.

Segue o interessante relato:

"Caro Marcelo:
Saudações neosocialistas São Pedrenses.
O caso dessa menina pernambucana é emblemático. Posição declarada de fração da Igreja Católica Apostólica Romana decadente, idem.
Aqui estamos sem médicos no Posto de Saúde de São Pedro da Serra há seis meses.
Reclamações da população através da mídia televisiva, apresentação de reclamação ao MP, entrevista reclamatórias com o novo presidente da FMS (“secretário” de Saúde da PMNF), apresentação de ação ao Promotor de Justiça, manifestação de protestos, ... , etc e tal ... e ... nada? Tudo na mesma. O nosso prefeito Heródoto é poeta de madrugada.
Continuamos sem médico do PSF (ou outro nome de novo programa substituto Lulista) ou do SUS.
Enquanto isso os TCU’s aprovam prestações de contas e os repasses continuam como tudo estivessem eficiente e os dispositivos constitucionais cidadãos estabelecidos sendo fielmente cumpridos.
Enquanto isso por aqui.
Meninas desde os 13 (ou menos idade) continuam engravidando e dando á luz assistidas por suas famílias envergonhadas pela já ‘tradição da família’ de poderem ser “mães solteiras precoces” e agora em busca de solução em véus de mirabolantes disfarces para constituição e estabelecimentos de “FAMILIA” até com falsas declarações de paternidade. Avós criam seus netos como filhos até serem batizadas e casadas por essa mesma Igreja do Cristo Crucificado.
Essas outrora “meninas”, já mulheres precoces e sexualmente experientes prosseguem suas vidas tentando superar a “adolescência” em busca de realizações, afirmações individuais e inclusão neste embrião da neosociedade globalizada do “3º Milênio”.
Com hormônios reprodutivos pululando, livres e soltas continuam copulando feita gente grande com o primeiro macho atraente disposto a momentos prazerosos efêmeros ... e porque não? Sexo é bom e faz bem para a pele.
O resto que testemunho não desejaria para uma filha e minha família. Estou ainda guerreando guiado pelo “Velho Código”, mas tentando um ainda mais “Novo” para novo paradigma.
Constatam-se creches em Escola e Colégios públicos para atender essas ‘mães solteiras’ e as demais pré – adolescestes convivendo com essa educação não realista e a formação de uma nova moral e ética hipócrita de nossa sociedade contemporânea.
Como poderíamos adjetivar tudo isso? Republica Livre Balibônica Kamasutrica Neo Liberal. Então Viva Sodoma e Gomorra ...
Bom o resto seria para uma nova pesquisa e uma nova tese para doutorado em Ciências Sociais.
Não irei votar na Dilma se for lançada candidata pelo Partido do Lula para presidente da Republica. Votaria, sim, no Papa se fosse possível o eleger Presidente da Nossa Republica Brasileira. Não seria razoável um Republica Teocrata Brasileira também como solução? Como na época da colonização?
O ultimo Dia Internacional da Mulher foi coroado pelas mídias com relatos da condição a que nossos adolescentes estão submetidos pela nossa sociedade pedófila. Relato de inúmeros casos de abusos sexuais no ceio de sua própria neofamília do séc.XXI.
Apareça.
Gd. abraço"

E vamos que vamos...

domingo, 8 de março de 2009

Detalhes de um momento

Minhas postagens não tem lá um sentido literário, de primar pela boa organização textual ou mesmo um estilo definido. Este é um espaço para falar de mim, do jeito que sou. Normalmente escrevo rápido, como num turbilhão, e posto logo depois. Na maioria das vezes, em 99% delas, acabo por rever o que escrevi apenas depois de postar. Aí edito...

Minha vida parece fluir desta forma, se bem que, com o tempo (idade, envelhecimento e tal) as posturas de vida vão mudando, os momentos são outros e os detalhes da minha vida também. Hoje em dia, vou seguindo, um dia! Isso me basta por ser isso que existe, um dia! Cada dia é uma luta para viver este dia, um detalhe que existe no momento que é a minha vida nesta imensidão do mundo que existe em minha volta. E agradeço por acordar e abrir os olhos, agradeço a algo que nem bem sei o nome, nem se tem um nome, mas que não chamo de Deus. Não tenho religião e não faço terapia, ao menos da forma tradicional em que se entende essas práticas. Também não uso qualquer tipo de substância que altere meu humor menos de alguns minutos após sua ingesta.

Mas essa forma de só rever depois de agir em um turbilhão é a melhor? Não sei o que é melhor, mas sinto que ajo desta maneira. Nem sempre me faz bem, em especial quando minhas ações afetam outras pessoas. Uma coisa é eu falar de mim, me expor, o risco é praticamente todo meu, assumo risco, não o controle imaginário e ilusório que posso pensar ter (mas que fica restrito à minha fértil imaginação e ilusão que ainda se mantém). Outra coisa é quando afeta outras pessoas a minha volta e venho reconhecendo isso como irresponsabilidade, ou deixar de ver o quanto minhas ações impactam este mundo que está em minha volta.

Hoje acordei empolgado para escrever, e vou dando linha à esta pipa que nunca soltei de fato. Ando feliz com minha coerência atual na vida e coerência nada mais é para mim o que rola quando o que penso, o que sinto e o que faço andam juntos. E isso é difícil a beça, pois parece que existem, pelo menos, três Marcelos: um que pensa, um que faz e outro que sente! E quando cada um deles está andando para um lado diferente, divergentes estão, e incoerente me torno. A maior parte do meu momento-vida posso dizer que foi marcado pela incoerência. Hoje, e só hoje - amanhã, terei que acordar e abrir os olhos, se estiver vivo, claro... - me sinto coerente, no sentido que destaquei aí em cima.

Como cantava o Gonzaguinha na belíssima Nunca pare de sonhar: "vamos lá fazer o que será"!

Um bom dia, um belo dia, mais um dia neste momento em que vivemos!

quinta-feira, 5 de março de 2009

Diálogos de mim mesmo com o mundo a minha volta

Eu vivo esquecendo deste lance de não ter expectativa, de não cultivar ansiedade, aliás, diariamente eu esqueço. Tenho quase certeza de que escrevo essas coisas aqui no blog, e outras mais, primeiramente para que eu mesmo leia... mas não tenho esta certeza!

Não espalhem isso, não!

No fundo, ainda me iludo achando que vou conseguir um dia não nutrir expectativa alguma, mas enquanto eu continuar sendo humano isso não deverá acontecer em todas as situações da minha vida, (in-)felizmente.

Vira e mexe rolam situações que mexem comigo de uma forma diferente e aí se tornam inevitáveis a ansiedade e a expectativa, quase sempre juntas. Mesmo que pareça não tê-las, isso certamentamente se deve mais ao excesso de idéias e coisas a fazer que estão em minha mente e na minha vida hoje do que propriamente por uma atitude mais zen, apesar de eu estar até bem tranquilo comigo e com o mundo em minha volta.

No fundo, eu não sou tão zen quanto quero nem tão agressivo quanto penso. Hoje evito extremos e radicalismos. Isso já me traz uma certa dose de serenidade e sensatez para ir seguindo, ouvindo canções. Aí me identifico com Caetano Veloso quando ele diz que é a dúvida, para não procurarem certezas nele.

Minhas dúvidas podem mudar, aumentar ou se esvairem, mas não espero nada, "eu não tenho mais nada a temer", canta Ney Matogrosso quando precisa de um pouco de calor e eu concordo com ele.

E vamos que vamos...