sábado, 31 de janeiro de 2009

Até que enfim, toquei violão...

Costumo dizer que sou um cara determinado em tudo que faço... pois quem vem acompanhando minhas postagens percebeu minha angústia em relação ao meu Di Giorgio encostado no meu quarto. Isso é coisa do passado!

Em menos de uma semana, antes que eu esperasse, hoje a tarde, resolvi retirar a corda Lá arrebentada e coloquei a que tinha comprado na data da última postagem. Até peguei minha pasta de cifras e pude tocar umas músicas (aliás, somente assim que consigo, pois haja memória e cabeça para gravar músicas e o resto de muito pouca coisa que penso no dia-a-dia).

Vejam a importância do tempo livre... é meu primeiro final de semana livre de qualquer tarefa, prazo, etc. Aí consegui...

Também assisti ao filme Vicky Cristina Barcelona, de Woody Allen, bacaninha demais...

Postagens curtas...vou tentar aumentar a freqüência (ainda não preciso me adequar as novas regras da gramática portuguesa...).

Abraços!

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Comprei a corda do violão: quando vou tocar?

Consegui comprar a corda Lá do meu violão depois de exatos 12 dias do planejamento desta ação.

Quantos dias passarão até que eu a coloque e mais quantos até que eu use o instrumento nem me arrisco a perguntar, pois não sei a resposta.

Ando tão atolado com meus trabalhos do segundo semestre de 2008 (isso mesmo, quero entrar em 2009...) que nem consigo caminhar pela manhã. Não é questão de não ter tempo porque tempo se inventa, mas de achar que vai atrapalhar em minha concentração e rendimento.

Paralisado pela tentativa ilusória de uma perfeição que não será atingida... ainda bem que ao menos mentalmente já sei disso...

Vamos que vamos, dia 26 tá começando...bom dia!

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Encontrando amigos, reminiscências...

Ontem, foi dia de encontrar amigos, mas me refiro aquelas pessoas que conheço há mais de 20 anos e que até hoje mantenho contato e, mesmo que nos vejamos muito pouco no dia-a-dia, o momento do encontro sempre se torna prazeroso, ao menos para mim...

Como a cada dia que passa prefiro julgar menos os outros e me reparar mais, só posso falar de mim. O resto já vira impressão, julgamento, fofoca, sei lá. Só sei que a cada dia que passa, quando passo a discorrer sobre alguém, a não ser que a pessoa peça, me sinto menos a vontade para ficar dando sugestões, conselhos, e quando isso acontece isso é manifestação de algum interesse que eu tenha em relação a pessoa em questão, nem sempre dos mais nobres, apesar de acontecer.

Mas ontem foi dia de festa, de amigo-oculto, com amigos que conheço desde 1988, quando entrei no Colégio Pentágono, ou instituição de produzir malucos como brincamos muito. Ou seja, caminhamos para o vigésimo primeiro ano de "convivência". Somos mais velhos que Maria Cândida, minha namorada atual (espero que isso se mantenha, da mesma forma que a amizade, indo sempre além).

Abrigados num apartamento de Copacabana que parecia um mundo de grande, apesar do calor ambiente (fomos sustentáveis, não usamos ares condicionados, só improvisados e contingentes), todos os que estavam ontem tinham sua prole acompanhando, exceto eu e Jaga.

E estava lá eu, que fiquei tanto tempo afastado dos amigos, retomando uma amizede, uma retomada que começou no final de 2006 quando fui surpreendido no horário de almoço num dia 23/12 por cinco sujeitos que mal reconhecera. Tudo bem que fiquei muito desconfortável na hora, mas isso não importa. Esta é a terceira vez que os encontro, em bando. Uma pena foi não conseguir ainda encontrar Aragão, meu grande amigo e com que mais convivi, neste tempo todo. Para além do Orkut, iremos nos encontrar na hora certa.

Já me acostumei e hoje encaro numa boa a divisão "Bolinha-Luluzinha", nosso padrão recorrente de sociabilidade. Só que os homens é que botam a "mão na massa", no bom sentido. Melecon como chef, fomos pra cozinha e saiu o risto de camarão, uma delícia, tudo bem que já era quase meia-noite. Nos esbaldamos de comer!!!

Depois o amigo-oculto, que gerou uma polêmica sobre qual modalidade sendo escolhido o tradicional papelzim com nome dos presentes ao invés do competitivo rouba-rouba (com dois advogados presentes isso iria cair algum dia...).

Foi super legal, tri bacana, como dizem os gaúchos acariocados, mas acabou e ficou na memória das fotos, que, hoje, digitais e com as diversas formas de armazenagem tendem a não se perder no esquecimento dos momentos.

Vamos seguindo, cada um na sua, e quando nos encontramos, apenas falas superficiais sobre trabalho, as maiores atrações são o colega cervejeiro (isso mesmo, Botto Bier...) e eu mesmo, talvez pela distância, mas tudo muito sutil. A grande atração são as cervejas artesanais.

Na volta, peguei uma carona com Botto's family e ele me deu um conselho, que saiu sem pedir na verdade, durante a conversa, de efetuar postagens menores, colocar mais fotos. Posso tentar, mas essa saiu bem "de dentro", lá "do fundo" e não podia ser pequena. Mas passarei a tentar diminuir os tamanhos, fotos, quem sabe?

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Fim da Favorita: o Caminho das Índias das novelas da Globo...

Acabo de assistir grande parte do último capítulo de A Favorita, novela global. Digo global por referência à emissora. É certamente menos global que a próxima Caminho das Índias, recheada de personagens com nomes estranhos estrangeirizados que daqui a uns dois meses estarão na boca de grande parte dos brasileiros.

Não costumo assistir novelas como aquele espectador que acompanha toda a trama. Prefiro acompanhar os finais, o último mês ou as três últimas semanas, como foi o caso de A Favorita. Impressionante como consigo desvendar a trama. Isso vem se dando recentemente.

Já tive preconceito em relação às novelas, muito por conta de uma visão desses produtos simbólicos como sendo o ócio do povo, fornecedores de alienação, entre outras pérolas derivadas de uma leitura marxista vulgar.

Entretanto, hoje em dia, posso perceber o quanto esses produtos culturais televisivos podem muito bem ser assistidos como reflexos do cotidiano da sociedade em que vivemos, das tendências existentes na relações entre as pessoas, de manutenção do status quo (como no discurso de Irene para Flora, desejando que esta última sofresse em uma cadeia imunda para "pagar" todo o mal que fez... que coisa mais conservadora e tradicional).

Nem sempre foi nem é assim sempre. As novelas também tem seu papel de gerar reflexão (até mesmo, ou principalmente, com passagens como esta que citei...) e de possibilitar mudanças.

Enfim, não gostei do final de A Favorita, achei tão previsível (do jeito que tinha que ser, como aqueles filmes que já se sabe o final com cinco minutos de exibição...).

Além do mais, demorou a beça... então a minissérie Maysa, que vem me atraindo como a cantores atraía e repulsava os homens, vai começar tarde a beça e amanhã é dia de trabalho, afinal para que férias? É muito chato ficar de bobeira, eu gosto é de pensar!!!

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

A corda arrebentada do meu violão...

Ontem foi aniversário de Maria Cândida, essa namorada linda que me acompanha atualmente, coisa boa demais, um churras simples, mas legal; um bolo delicioso que a Priscila, namorada de João Miguel, irmão da aniversariante, fez. Nem rolou sentimento de culpa, até estranhei.

Atualmente, o tal controle do peso vem sendo um hobby, que aqui é um nome bonitinho para vontade de perder peso de um dia para noite, como se fosse um processo mágico. Ia ser ótimo, mas não é assim que a mudança acontece. Normalmente ela é lenta, apesar de em certas ocasiões se apresentar de forma abrupta, em especial quando são situações de vida ou morte, ou então de extrema necessidade.

Comi, não tanto quanto nas épocas mais exageradas, mas foi bom o convívio com as pessoas em Cordeiro(RJ), este município no Centro-Norte fluminense, a uma hora e dez minutos, na média, de Nova Friburgo(RJ). É de lá que Maria Cândida veio pra participar desta minha "vidinha" atual...

Outro irmão de Maria Cândida, o João Gabriel, é um talento musical que se formou em Letras. Aí tinha um violão dando sopa por lá. Fui tentar me aventurar.

Comecei por arrebentar uma corda, isso foi engraçado a beça, fiquei meio sem graça, mas o pior é que a corda somente arrebentou depois de deixar o violão sob o sofá da sala da casa. Me eximi de culpa, mas me senti responsável...rs...por pelo menos dois minutos, depois passou. Afinal, corda de violão é pra arrebentar, né?

Passou um tempo e João Gabriel me aparece com o violão "consertado". Aí toquei uma meia dúzia de músicas para Maria Cândida e lembrei que meu violão (pois é, eu tenho um violão, até sei vários acordes, meu problema é ritmo e voz...ai ai...) está literalmente encostado, encapado já vai pra um ano, exatamente sem uma corda, arrebentada está a Lá.

Tá aí uma postagem intimista, vou fazer o que puder para lembrar de comprar uma corda Lá HOJE, até para aproveitar que ontem eu recuperei meu caderninho de músicas com cifras. Outro detalhe: só consigo tocar com essa "cola", pois haja memória para pensar em tudo que tento pensar e ainda gravar músicas.

Acabo lembrando dos meus quadros (pois é, Castañeda também pinta quadros a óleo...), do que pode ser voltar a pintar no momento atual, especialmente da forma que estava pintando, bem abstrato, surgindo bem de dentro.

É...

Hoje vai rolar somente uma corda Lá de violão, não vou comprar tela, tinta e pincel... ainda... uma coisa de cada vez... é assim que vem funcionando... esquecer disso é jogar tudo por água abaixo... e sobre leite derramado não se chora, ou melhor, não se bebe, só se chora...

Por agora é só isso aí que estava na mente de um cara ocupado esperando um telefonema...

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

O PSDB está no governo Heródoto? E a manada, vai prevalecer na Câmara?

Pergunta simples essa primeira do título, pois se o líder do governo Heródoto, prefeito de Nova Friburgo, é o atual presidente do PSDB, nada mais lógico que esse partido componha a base do governo, não?

O PSDB tem algum secretário de “primeiro escalão”? Isso ainda não ficou claro...

Ou será que o convite do prefeito foi especificamente para o vereador Marcelo Verly?

O que tenho visto com o rótulo “líder de governo” é de uma aura negativa (em especial do governo federal, mas também pelo desempenho local do vereador Vanor Cosme na última legislatura): trata-se de defender intransigentemente os projetos apresentados ao Legislativo pelo Executivo.

No meu ponto de vista, esse processo não era (não é e não acredito que será... nem em Nova Friburgo nem em lugar algum...) muito saudável: os vereadores que apóiam o governo votam como uma manada, em bloco (existem postagens minhas na Comunidade Nova Friburgo do Orkut sobre os “placares” previsíveis na última legislatura).

Será possível que exista diálogo entre o líder do governo e o governante (neste caso, o prefeito...) antes dos projetos seguirem para a Câmara? Ou será que o líder do governo receberá "pacotes fechados" e os defenderão?

São muitas questões que levanto, sem qualquer julgamento inserido, mas que referem-se aos trâmites do legislativo friburguense, as possibilidades de ampliação dos debates em torno dos projetos, e também de participação popular (desde que a população esteja interessada nisto, claro, pois isso é cada vez mais raro...).

Creio que, neste sentido, o prefeito efetuou mais uma jogada de mestre (as primeiras foram a escolha da Secretária de Educação e o convênio com a Fiocruz...), pois aproximou do governo (não sei se o PSDB) o vereador com maior potencial (destrutivo se oposição, criativo se governo...). Além disso, trata-se do vereador mais inteligente e com considerável experiência dos trâmites burocráticos. Enfim, não poderia demonstrar maior maestria política.

Quanto ao meu xará, que tenho em alta conta, abre-se o desafio, que acredito conseguirá desempenhar muito bem, de defender os projetos de forma mais dialógica, transparente e aberta se credenciando como um político novo e de grande futuro pela frente.

Isso tudo, as questões, as expectativas e também as críticas só fazem sentido “a posteriori”. Por enquanto, só me resta torcer que a habilidade política do prefeito e do seu atual líder de governo se convertam em melhorias de qualidade de vida e possibilidades de vida para a população friburguense.

domingo, 4 de janeiro de 2009

A primeira deste 2009...

O título da postagem já diz muito, já traduz o que deve estar nas linhas que vêm a seguir...

Início de janeiro, nada muda? Invasões israelenses na Faixa de Gaza, o que muda? Silêncio norte-americano, cobrança mundial...

Início de janeiro, mudança política em Nova Friburgo entra Heródoto e não deixa Saudade continuar do jeito que queria. Novos ventos de velhos personagens políticos? Resta o benefício da dúvida que o tempo pode nos dar. Torço para que tudo dê certo... Novidade na indicação (mais ainda no aceite) para que meu xará Verly assumisse a liderança do governo. Buscar coerência na política é procurar o que há de mais raro neste ambiente. Mas pra que isso?

Estou fora de Nova Friburgo desde o dia 26/12, desde 2008, volto agora (talvez dia 6, Dia de Reis), com gás para acelerar meu trabalho de campo para o mestrado, cada vez menos envolvido nas discussões públicas, mais por opção de foco, sem o qual meu mestrado se esvairá. Esse é meu desafio maior em 2009: concluir essa etapa importante da minha formação acadêmica...

Li muito Anthony Giddens, dois de seus livros. Trata-se de um autor que muitos consideram chato (tenho que confessar que ele é de fato bem enjoado de ler), mas que ao mesmo tempo é um "cabeçudo", saca muito, importantíssimo de ser lido. Eu aproveitei...

Bem, é isso, hora de almoçar... não queiram me ver com muita fome... acho que estou mais bem comportado neste início de 2009... tomara que fique assim o resto do ano...

Fui!