terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Encontrando amigos, reminiscências...

Ontem, foi dia de encontrar amigos, mas me refiro aquelas pessoas que conheço há mais de 20 anos e que até hoje mantenho contato e, mesmo que nos vejamos muito pouco no dia-a-dia, o momento do encontro sempre se torna prazeroso, ao menos para mim...

Como a cada dia que passa prefiro julgar menos os outros e me reparar mais, só posso falar de mim. O resto já vira impressão, julgamento, fofoca, sei lá. Só sei que a cada dia que passa, quando passo a discorrer sobre alguém, a não ser que a pessoa peça, me sinto menos a vontade para ficar dando sugestões, conselhos, e quando isso acontece isso é manifestação de algum interesse que eu tenha em relação a pessoa em questão, nem sempre dos mais nobres, apesar de acontecer.

Mas ontem foi dia de festa, de amigo-oculto, com amigos que conheço desde 1988, quando entrei no Colégio Pentágono, ou instituição de produzir malucos como brincamos muito. Ou seja, caminhamos para o vigésimo primeiro ano de "convivência". Somos mais velhos que Maria Cândida, minha namorada atual (espero que isso se mantenha, da mesma forma que a amizade, indo sempre além).

Abrigados num apartamento de Copacabana que parecia um mundo de grande, apesar do calor ambiente (fomos sustentáveis, não usamos ares condicionados, só improvisados e contingentes), todos os que estavam ontem tinham sua prole acompanhando, exceto eu e Jaga.

E estava lá eu, que fiquei tanto tempo afastado dos amigos, retomando uma amizede, uma retomada que começou no final de 2006 quando fui surpreendido no horário de almoço num dia 23/12 por cinco sujeitos que mal reconhecera. Tudo bem que fiquei muito desconfortável na hora, mas isso não importa. Esta é a terceira vez que os encontro, em bando. Uma pena foi não conseguir ainda encontrar Aragão, meu grande amigo e com que mais convivi, neste tempo todo. Para além do Orkut, iremos nos encontrar na hora certa.

Já me acostumei e hoje encaro numa boa a divisão "Bolinha-Luluzinha", nosso padrão recorrente de sociabilidade. Só que os homens é que botam a "mão na massa", no bom sentido. Melecon como chef, fomos pra cozinha e saiu o risto de camarão, uma delícia, tudo bem que já era quase meia-noite. Nos esbaldamos de comer!!!

Depois o amigo-oculto, que gerou uma polêmica sobre qual modalidade sendo escolhido o tradicional papelzim com nome dos presentes ao invés do competitivo rouba-rouba (com dois advogados presentes isso iria cair algum dia...).

Foi super legal, tri bacana, como dizem os gaúchos acariocados, mas acabou e ficou na memória das fotos, que, hoje, digitais e com as diversas formas de armazenagem tendem a não se perder no esquecimento dos momentos.

Vamos seguindo, cada um na sua, e quando nos encontramos, apenas falas superficiais sobre trabalho, as maiores atrações são o colega cervejeiro (isso mesmo, Botto Bier...) e eu mesmo, talvez pela distância, mas tudo muito sutil. A grande atração são as cervejas artesanais.

Na volta, peguei uma carona com Botto's family e ele me deu um conselho, que saiu sem pedir na verdade, durante a conversa, de efetuar postagens menores, colocar mais fotos. Posso tentar, mas essa saiu bem "de dentro", lá "do fundo" e não podia ser pequena. Mas passarei a tentar diminuir os tamanhos, fotos, quem sabe?

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