domingo, 15 de março de 2009

Tendo um tempinho pra isso...

Tá difícil, tempo tá escasso, me embaraço, mas quero continuar a escrever estas postagens sem pretensão, pois acho-as melhores que aquelas com uma intenção, quase nunca concretizada.

Vou escrever em cinco minutos o que me vier a mente.

Ontem assisti ao filme O curioso caso de Benjamin Button (acho que é assim que se escreve), gostei, ainda não sei se bastante, não sei a intensidade, aliás, acho que não ligo lá muito para isso, mas gostei.

Principalmente, de expor essa vontade-desejo de rejuvenescimento que ronda a mente de muitas pessoas. E a mente mente. Às vezes, contabilizamos somente o que é positivo, quando parecemos mais jovens do que somos. Geralmente isso começa a brotar na minha faixa, entre 30 e 40 anos, estou a fazer 3.3 este ano, antes que se apressem em me dar mais idade que tenho. Na maioria das vezes, desconsideramos as desvantagens de um rejuvenescimento.

No caso do filme, trata-se de um caso inverso e linear de rejuvenescimento, de uma criança que nasce velho e morre criança. Gera uma boa reflexão, um bom debate sobre as alegrias de uma infância diferente e as angústias de uma velhice diferente. São outros prismas, diferentes, apenas isso, segundo o personagem Benjamin.

Bem, dia começando, mais um dia neste mundo que me acolhe e me desespera conjuntamente. Entre textos para ler passarei este domingão, com um tempo (sempre acolhedor e prazeroso) com minha gatinha, Marie Candie...

Nada melhor que iniciar o dia colocando para fora o que se encontra dentro...

Um abraço, e até a próxima brecha de tempo!

2 comentários:

Unknown disse...

Veja só como ele está atemporal hoje.... muito bom! Não importa por quais inversões tentemos, o olhar continua sempre a ser humano e talvez por isso mesmo angustiado. Mas ainda assim há o prazer e o acolhimento, não é maravilhoso?!

Beijos amigo e um domingo ótimo!

Elis

Marcelo Castañeda disse...

Quando se está sem tempo, fica-se quase que atemporal mesmo...
O angustiado olhar humano, ainda o prefiro à mesmice da cegueira, apesar de prazer e acolhimento estarem em ambos...
Beijinhos!
Marcelo.