terça-feira, 25 de novembro de 2008

escrevinhando cansado a beça...sobre o pessimismo

Não deveria escrever cansado, mas por que não?

Passei bons três dias em Ilhéus: céu nublado, chovendo, uma maravilha! Trata-se da mania de uma perspectiva pessimista de ver as coisas. O lado bom está em que ministrei um curso bacana prum público surpreso com o que ouvia, mas que, ao final, gostou do que vivenciou, não necessariamente do que ouviu.

Cada vez mais dúvidas e menos certezas me compõem... não que não procure ter certezas, convicções, nem acho que não seja importante. Entretanto, não deixo de me colocar dúvidas, e elas vêm sendo constantes.

Essa perspectiva do pessimismo, ao mesmo tempo que evita frustrações (inevitáveis) frustra o tempo todo... putz, um dia ainda desencano disso... aliás já era pra isso ter acontecido... nem sei porque ainda mantenho esse padrão. Mas como nunca é tarde para mudar...

Esta postagem é cheia de clichês, mas o que quero dizer mesmo é que viajar de avião testa todas as possibilidades possíveis e imagináveis de ansiedade e frustração, muitas das vezes em conjunto.

Imagine que loucura, entrar num avião depois dos desastres aéreos recentes e propagandeados ao extremo... é frio na barriga de danar quando o piloto manda "decolagem autorizada"... ui!

Mas tudo correu bem... esse sistema é tão doido que cheguei em São Paulo me achando atrasado (e um tanto ferrado) para uma conexão pro Rio, e acabei por saber que esperaria mais 40 minutos... decido beber um café, mas qual minha surpresa quando (acreditando que estava sendo prudente...) me dirigia ao portão que embarcaria e soube que a mensagem inaudível que o alto(?)falante anunciava era pro voô... correria, adrenalina, e quando desce a escada rolante, uma fila considerável pra entrar no ônibus que levaria o povo a aeronave...que demora mais uns 40 minutos com todos adestrados dentro da mesma (cinto preso, poltrona reta e todos aparelhos possíveis desligados).

Enfim, cheguei no Rio oito horas depois de sair de Ilhéus... cansado pra burro... relato cotidiano esse...mais um tempinho até Niterói... e pensando: pessimista sofre muito mais, pra que isso? RELAX, HOMBRE!

Vamos tratar de viver um dia de cada vez, ou melhor, um momentinho de cada vez, e tentar aplacar essa onda de pessimismo, pois, como dizem, o otimista só sofre quando a situação imaginada não se concretiza, mas o pessismista sofre o tempo todo, ora bolas, por sempre imaginar o pior... eita!

Entendem o por que da escrita cansada? Pra desafogar essa coisa ruim, pessimista que venho carregando, oxalá! Que eu seja abençoado...

É hora de dormir, amanhã tem Oficina no Museu e Jorge Ben na Marina, pra que ser pessimista?

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