sexta-feira, 17 de outubro de 2008

começando a saber o que se quer...

É bem interessante quando as coisas começam a ficar claras na vida da gente, mesmo que não estejam evidentes por completo.

Mas ter aquela (essa) sensação boa de que se está num caminho em que bons ventos sopram do futuro em direção ao presente, como se isso fosse possível, ou seja, de que o foco necessário para desempenhar as ações atuais pode me gerar bem-estar, afinal, é para nos sentirmos bem que lutamos, que pensamos, pelo menos eu quero me sentir bem, comigo em especial e em primeiro lugar.

Individualista, mas não egoísta.

Creio que há diferença entre esses dois termos. Também não sou altruísta e hipócrita, enfim quero ser eu, mas também quero ser eu com os outros ao meu redor, sejam eles família, amigos, colegas, namorada, e até quem eu não conheço...

Fiquei um tempo considerável, quase duas semanas, sem postar.

Acabei aproveitando o primeiro tempo mais livre para começar a escrever o que estivesse em minha mente inquieta neste exato momento.

E tanta coisa muda em tão pouco tempo, imagina em duas semanas?

Não podia ser diferente comigo...

Já sai da idéia de montar uma nova mídia impressa em Nova Friburgo (RJ). Menos pela possibilidade evidente de ser bem sucedido do que pela certeza de que isso me tiraria do meu foco atual e também de um sonho que se realizou recentemente de me desenvolver enquanto pesquisador acadêmico.

Considero que tenho que tentar identificar minhas vocações para me sentir bem...

Considero-me que levo jeito para a vida acadêmica, a ciência, universidade, formação, descobertas, pontos de vista, entre muitas outras coisas.

Bastou isso, essa coisa de entrar no mestrado, o fato de estar cultivando uma certa estabilidade na relação com o núcleo familiar, um amor bacana que surge com uma menina legal.

O que mais poderia querer que justificasse meu bem-estar neste momento, e ele é que vale, por ser ele que existe?

Falar disso é fácil, difícil é recordar do caminho percorrido até então, ter em mente as pessoas que foram importantes para que eu fosse o que sou hoje, repleto de defeitos, mas enriquecido com as pessoas que passaram por esta minha curta existência.

Individualista, mas com memória em dia...

Tem um monte de coisa que gostaria de escrever sobre elas, mas o meu bem-estar me veio a tona antes do marxismo, do consumo, da vida, do amor, dos amigos, da crise econômica, dos sequestros midiaticamente detalhados...

Vamos ver se ainda me resta fôlego...

Mas há tempo pra tudo nesta vida...

Pra que pressa quando se está tão bem, tão zen?

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