sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Esse um dia de cada vez...deu nesse ano

O ano já acabou para muitas pessoas, mas para quem tenta viver um dia de cada vez o que importa não é o ano, mas o dia que se inicia...

Depois de muio tempo, arrumei tempo (porque tempo quase sempre temos, mas não arrumamos...) para postar essa mensagem pela manhã. Faz algum tempo, nem me lembro mais.

Tô ouvindo Raul (Seixas), falecido, louco, gênio, cortante, direto, foi-se embora, aproveitou seus dias e deixou pérolas. Tenho tido mais interesse pelos "lados B" dele e de muitos outros mais. Talvez isso se deva ao fato de escutar certas músicas até enjoar delas quando as ouço de novo. Se bem que, em determinados casos (como do Raul...) é impossível não gostar do que já se tornou clássico, do que já se sabe de cor...

Descobri que o mestrado não tem férias, mas devo dar uma "pisada no freio" neste fim de ano, até para poder refletir melhor... em tudo: na vida, no que faço, como faço, no jeito que encaro as pessoas.

Sou adepto de que o "bom é inimigo do melhor". Dentro dos limites do que seja o "melhor", ainda tem bastante coisa a melhorar. Hoje menos, cada dia menos, um dia de cada vez, minha aceitação do que está a minha volta vem se desenvovendo, até porque na maioria das vezes o problema é meu, está dentro da minha cabeça doida.

Fim de ano: apenas leituras (leves ou não....afinal não se deve radicalizar em nada, nem mesmo no descansar...), reciprocidade com os que gosto, que amo. E, tá bom, reflexão, é o momento disso.

Esse foi um ano e tanto, vivi cada dia intensamente, foram raros aqueles dias em que não tivesse um ponto onde quisesse empreender realizações. Produzi, li muito (mas muito MESMO...), conheci gente legal em uma frequência e intensidade muito maior que gente que eu acho chata (o que não significa que elas, de fato, sejam...).

Tive decepções e momentos em que achei que fosse explodir (como no fim do primeiro semestre, também em agosto, uma parte do mês) em que atuei numa campanha política. Foi uma experiência inigualável, mas muito estressante, não só pela derrota que ninguém esperava, mas pela vivência dos bastidores...enfim, passou, fiquei deprê um dia (mas para quem vive um dia de cada vez, esse dia foi horrível, mas me ensinou e me fez agir: saí da campanha...).

Esse 2008 consolidou uma das relações mais saudáveis de namoro que já pude participar. Respeito, carinho, vontade de estar junto, tudo de bom junto é essa menina Maria que pintou Cândida na minha vida. Que figura legal! Foi bacana passarmos este ano todo juntos, apaixonados. Melhor de tudo é não brigarmos, o que pra mim ainda é quase que incompreensível, mas é essa figura que me ensina, a cada dia que nos encontramos e nos amamos mais ou apenas nos amando um dia de cada vez da forma (diferente) que cada dia se apresenta.

Uma outra pessoa que tenho muita gratidão é Fafá, apelido da minha orientadora-amiga (como disse minha irmã querida...) que consegue me criticar rindo, mas que o faz com rigor que preciso. Foi um momento de agregar mais essa referência na minha vida. Curto demais os momentos em que estamos juntos, discutindo os textos, falando da vida, coisas tão bobas.

Não posso esquecer de meus pais que quase não vejo apesar de morar com eles em Nova Friburgo... coisas de tempos mais que modernos, onde os pais trabalham mais que os filhos, mesmo sem precisar... apenas para manter a atividade, sanidade, prazer em estar se sentindo produtivos... esses meus "véios" são demais, apesar de sermos muito diferentes, pouco compatíveis, foi um ano em que prevaleceu o respeito mútuo.

Enfim, começa aquela fase do ano que as análises, os julgamentos, as retrospectivas começam a serem proliferadas. Pode ser o início da minha, ou pelo menos os principais capítulos...

Ah! Bom dia!

Um comentário:

Веня Таганский disse...
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